DIA 37 - Conflito com os outros... Ou comigo?

sábado, maio 26, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de intervir e iniciar a comunicação com alguém baseada no medo que haja reacção da outra parte contra as minhas palavras. Eu apercebo-me que a mente humana funciona como um espelho e que qualquer reação não tem a ver com aquilo que eu disso mas com os pontos que a outra pessoa evita ver em si própria e a minha comunicação apenas tocou na "ferida".

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido reagir com o outro a um certo momento da nossa conversa.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar "vencer" a razão durante uma discussão sem me aperceber que toda a discussão é de facto uma competição comigo própria e com a necessidade de me provar aos outros - o que é baseado no auto-julgamento que sou menos.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido distrair-me de mim/da minha participação e realizações durante a discussão para me preocupar se o outro havia percebido o meu argumento.

Quando e assim que eu me vejo reagir, eu páro, respiro e procuro ver em que momento eu reagi e em honestidade própria verifico o porquê da reação - eu realizo que a reação surge como uma resistência à mudança.

Assim, quando me vejo a manter aquela motivação de ser reconhecida como tendo razão, eu páro e respiro. Eu estou ciente que se trata de um padrão do ego e da necessidade de mérito, quando na realidade este processo de Vida tem somente a ver com a honestidade-própria que cada um é responsável por viver.

 Eu apercebo-me que não posso obrigar ninguém a perceber e a realizar aquilo que eu partilho e que em senso comum só irá passar aquilo que tem a ver com o momento de vida/padrão pelo qual a outra pessoa está a passar. Logo, em vez de me preocupar com o outro e sentir-me culpada por ver que o outro não percebeu o que eu estava a explicar, eu páro e respiro.

Eu comprometo-me a estar ciente de mim e, quando oiço o outro, a não permitir reações e assim intervir em senso comum sem alimentar nem o ego nem o padrão de vítima.

Eu dedico-me a tornar-me o exemplo de honestidade própria, sem os padrões da mente da comparação, medo da perda tomarem conta da discussão - eu tomo a direção e mantenho-me um e igual sem querer ser vista como superior nem como inferior.