DIA 22 - Parar a pressa da mente

sexta-feira, maio 11, 2012 0 Comments A+ a-

Hoje na viagem de aviao apercebi-me que a pressa e falta de atencao seriam devastadoras. Apesar de nao ser eu a pilotar o aviao, tambem é da minha responsabilidade parar a pressa e a desatencao em mim. Ou seja, este medo que o piloto se distraisse mostra-me aquilo que eu projecto a minha volta e a confiança que não dou a mim própria - tudo isto tem somente a ver comigo.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na imagem do futuro fabricado na minha mente mas que nao e real - é uma imagem!


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar na mente como se fosse real, quando na verdade a mente funciona em tempo quântico enquanto o meu corpo funciona em tempo-espaço, logo, o corpo não tem nem deve seguir a mente.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido tentar à força projectar a velocidade da mente na vida real e consequentemente acreditar e ter medo da imagem da minha mente do avião a cair.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido existir em constante medo do futuro por acreditar nos padrões da mente projectados no futuro - padrões de sobrevivência e medo da perda.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido existir em constante pressa como se não houvesse tempo para se fazer as coisas na sua perfeição.

Eu apercebo-me que ao mesmo tempo desejo calma e estabilidade - Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido existir como estabilidade e calma, um e igual com a estabilidade da minha respiração.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido assustar-me com a rapidez da minha mente e na aparente facilidade da mente, em vez de me permitir ver que a velocidade da mente não é física e portanto não é aplicável no mundo físico.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na rapidez da mente e consequentemente ficar frustrada quando não consigo ser tao rapida na ação real.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que o tempo está contra mim.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido dar a mim própria a estabilidade e confiança que desejo ver no mundo à minha volta.

Quando e assim que eu me vejo seguir a velocidade dos pensamentos da mente, eu PÁRO E RESPIRO. Eu dou a mim própria a oportunidade de estar aqui completa, um e igual com o meu corpo, em tempo e espaço reais. Apercebo-me que tudo da mente é uma ilusão e distração e que posso direccionar-me para ver através da minha mente os padrões nos quais eu me tenho limitado. Assim sou capaz de me auto-corrigir e garantir que sou Eu a tomar direcção, e não os hábitos nem medos da mente.

Quando e assim que eu me vejo participar em pensamentos, ideias e imagens de sobrevivência no avião. eu páro e respiro. Apercebo-me que estas imagens/padrão de pensamento é o resultado da acumulação de medos, ideias e egocêntrismo da mente, mas que na realidade são contra a minha existência.
Quando e assim que eu me vejo acreditar nas imagens da mente, eu páro e respiro. Realizo que estas imagens não são o melhor de mim nem da minha criação enquanto Vida que cria Vida!

Eu comprometo-me a parar de ser limitada ou influenciada pelas imagens da mente, quer "positivas" ou "negativas" visto que o ponto de partida é sempre de medo, sobrevivência e por último auto-destruição. Eu comprometo-me a estar ciente da minha mente (imagens, padrões de pensamento e tendências que tenho vindo a participar até então) para me permitir recriar-me para uma melhor versão de mim nesta realidade física, ao passo da minha respiração.

Eu comprometo-me a tornar-me (recriar-me) a estabilidade e confiança que eu quero ver no mundo à minha volta.