DIA 35 - Trazer o peso (do julgamento) às costas

quinta-feira, maio 24, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar no meu próprio julgamento, ao ter memórias sobre coisas que se passaram durante o meu dia. Eu realizo que tal ciclo de memórias apenas me mostra aquilo que eu ainda permito acreditar ser, como as imagens e padrões de julgamento da minha mente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir como uma vítima quando estou a ter uma conversa com o meu manager.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que eu tenho de competir para ganhar a conversa, em vez de estar um e igual com o outro e criar a conversa em auto-ajuda e ao mesmo tempo a ajudar o outro.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido trazer comigo o peso do meu próprio julgamento e pensar que sou obrigada a tê-lo sem nunca me ter permitido parar de julgar.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo que me apontem o dedo sem nunca realizar que se este medo existe em mim é porque eu o criei/alimento em mim própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido estar  aqui fisicamente mas com imagens da mente a sabotar a mim própria decisão de estar ciente de mim própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter resistência a fazer uma coisa nova baseada na ideia que alguém me vai e vai criticar. Eu realizo que tal antecipação funciona como uma limita-ação uma vez que todas as minhas acções baseadas nesta ideia de mim própria vão ter o mesmo resultado de insegurança, inferioridade e desejo de provar ser boa o suficiente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que o julgamento das minha próprias acções é "normal", em vez de me aperceber o "normal" da mente é baseado em hábitos e interesses próprios.

Quando e assim que eu me vejo projectar nas pessoas à minha volta pensamentos que eu penso estas terem de mim, eu páro e respiro, Eu realizo que esta é uma conversa/ideia da minha mente através da qual eu vejo os padrões e limitações que eu tenho imposto a mim própria.
 
Assim, quando e assim que eu me vejo a julgar as minhas acções (como se me tivesse a ver de fora) eu páro e respiro. Eu realizo que esta ideia de julgar tudo à minha volta é baseada nas ideias de Deus em constante julgamento - eu realizo que o julgamento próprio (e dos outros) é baseado em separação, noções de superioridade e inferioridade que não passam de ilusões da mente, pois nada disso é real uma vez que a realidade existe em unidade e igualdade.
 
Quando e assim que eu me vejo a ter imagens do meu dia como se me visse "de fora", eu páro e respiro. Em estabilidade eu permito-me aperceber dos padrões que ainda participo e aceito serem eu.

Eu comprometo-me a parar o "normal" da mente que não é real, de modo a me permitir criar-me aqui no físico que é real.

Eu comprometo-me a parar a autosabotagem de medo que está na base do medo, do que é novo.
Quando e assim que eu me vejo a sentir frustração no trabalho, eu páro e respiro. Eu estou ciente que a frustração tem existido dentro de mim e e que é da minha responsabilidade parar o julgamento dos outro s e investigar em honestidade própria.

Eu realizo que quem eu realmente sou não é limitada por julgamentos que petrificam e que criam reações como se fosse uma constante luta interior. Por isso,  eu comprometo-me e dedico-me a parar os julgamentos e ver por mim própria quem eu sou sem julgamentos. Quando e assim que eu me vejo a criar medos na mente quando eu me menciono a tomada de uma decisão, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que os medos da mente me puxam para trás e que isso não é o melhor para mim para garantir que estou ciente de mim, por isso, eu páro, respiro e corrijo-me no momento ao não me deixar guiar pela mente.