DIA 93: EU RESPIRO LOGO EXISTO

domingo, agosto 19, 2012 0 Comments A+ a-



Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido subestimar a respiração quando na realidade todo o meu corpo/ser está dependente de cada respiração para existir aqui.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar o meu corpo com base nas personalidade que criei de mim própria em comparação com as imagens de perfeição da mente.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido limitar a minha expressão corporal com base na imagem que eu criei de mim própria, como se me observasse de fora constantemente, sem com isso realizar que me estava a diminuir-me e a consumir-me pelas imagens da mente, enquanto ignorava a única coisa que é real como Vida - o Corpo.

Eu realizo que a direção em honestidade própria é uma direção física, a começar pela respiração.
Eu realizo que a subestimação da respiração é uma personalidade da mente como um espelho das prioridades da humanidade, em que se desprezam os elementos básicos à existência humana e se valorizam os estados da mente, reconhecidos como estatuto/reputação/carácter.

Quando e assim que eu me vejo a participar nos "filmes"/imagens da mente, eu páro e respiro. Eu foco-me na minha respiração até parar o vício das imagens mente - Eu realizo que eu sou o meu corpo e que a solução para a minha estabilidade é dar-me direção a cada respiração.

Quando e assim que eu me vejo limitar a minha expressão corporal com base no julgamento/personalidade de medo que eu criei em relação mim própria, eu páro e respiro. Eu ponho em prática o compromisso de parar as personalidades e os medos aos quais me tenho limitado, ciente que depende de mim viver a decisão de recriar a minha existência física, ou seja, ao restabelecer uma relação de unidade e igualdade comigo/com o meu corpo e me tomar direção em honestidade comigo (com a Vida que sou).


Ilustração de Marlen Vargas del Razo
I forgive myself for having accepted and allowed myself to separate myself from my physical body to such an extent that I could not even feel and experience what my thoughts were doing to it and how uncomfortable it is to participate in emotions and feelings as well. It is like a poison like the sugar rush that is also violating the natural stance of my human physical body and forcing it to work in such an over stimulated way that it’s like giving drugs to a horse to race – it is unacceptable.