DIA 88: Como PARAR o MEDO e conhecer a tua versão VIDA

terça-feira, agosto 14, 2012 0 Comments A+ a-


Conheces aquele momento em que um problema toma conta de tudo à tua volta? Como se só conseguisses ver esse problema/padrão naquilo que se ouve na TV, naquilo que pensas que as outras pessoas falam, naquilo que os teus olhos vêem?
Perante esta situação há duas possibilidades: ou se mergulha na mente e aceita-se tal posição de vítima, permitindo que UM pensamento controle o teu/nosso MUNDO;
Ou
Usa-se esta oportunidade para se VER o padrão, sem medo de um futuro desconhecido.

Até agora só conhecemos a nossa versão Medo. Quem és tu versão vida?

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer ignorar o padrão que se apresenta mesmo à minha frente e que não sai da minha mente. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter esperança que o tempo cure tudo, quando em honestidade própria eu sei que vou enfrentar este ponto novamente, porque já o vi no passado e pensei que ignorar seria uma solução. Eu apercebo-me que quanto mais eu resistir mais me habituo à desonestidade própria até não aguentar mais a minha própria mentira.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer enganar-me a mim própria ao não querer investigar os meus pontos de desonestidade própria, esperando que um Deus me salve de pecados que eu criei em mim e que me limitei a acreditar que não havia nada que eu pudesse fazer para me salvar.

EU perdoo-me por me ter aceite e permitido desconfiar da minha capacidade de me perdoar e mudar fisicamente a minha ação e parar a reação.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar neste mundo a ter Medo dos meus próprios medos. Eu apercebo-me que ter medo é uma defesa da mente para manter a limitação do ser e nem me questionar sobre a minha responsabilidade sobre a minha criação.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido trabalhar em mim em direção própria para o melhor de mim enquanto a perfeição que potencialmente todos somos enquanto Vida.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido fugir de mim própria quando isso é simplesmente impossível - eu vejo que só eu me tenho limitado com o medo de me conhecer e parar o medo. Tal como também me apercebo que somente eu sou capaz de resolver os meus pontos de desonestidade própria, parar de ter medo e re-estabelecer uma relação em honestidade comigo própria.

Eu apercebo-me que Eu estou aqui para me RECRIAR COMO VIDA e que isso só é possível ao parar o Medo em que a Mente se baseia e existe. Neste processo, em vez de ignorar a mente e acumular os padrões na esperança que se vão embora, eu abrando a mente de modo a ver cada ponto da mente e aperceber-me como me tenho limitado e, ao limpar a mente, crio espaço para a minha expressão própria, em honestidade comigo e com todos, na unidade e igualdade desta existência.

Quando e assim que eu me vejo a observar o padrão como se me visse de fora, eu páro e respiro. Eu páro a imagem da mente que não é real - aquilo que é real sou EU AQUI e não eu a ver-me de fora!, e foco-me em dar direção ao padrão - Eu "aproveito" o facto de ver o padrão em tamanho grande (a chamada obcessão) para ver de facto o padrão, analisar, fazer uma linha do tempo e aperceber-me de cada ponto, pensamento, julgamento que eu permiti criar na minha realidade. Eu comprometo-me a fazer este processo por mim e a practicar a minha auto-correção de modo a parar a minha presença enquanto padrões da mente (auto-destrutivos) para me realizar e realmente existir aqui como Vida (expressão incondicional, unidade e igualdade)

Eu apercebo-me que ao permitir criar e participar nos pensamentos da mente, todo o padrão se torna enorme, como se toda a minha vida estivesse dependente daquele evento, logo, quando e assim que eu fico "presa" a uma ideia/pensamento/imagem, eu páro e respiro até conseguir ver as coisas como elas são, fora dos olhos da mente. Eu vejo que este é o ego da mente que cega a capacidade de se ver em senso comum o padrão que está aqui.

Quando e assim que eu me vejo a pensar que nada vai mudar, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que EU posso mudar se EU me decidir e realmente mudar na minha ação. Quando e assim que eu me considero incapaz de parar os medos da mente, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que este é um hábito e aparente conforto da mente que é baseado em sobrevivência, ou seja, é baseado na ideia que se eu sobrevivi antes então também consigo aguentar só mais esta medo/desonestidade. Em honestidade própria em vejo que esta acumulação do "peso às costas" não é viver. Eu dedico-me a empenhar-me na minha honestidade própria, no meu processo de escrita diária e na minha dedicação a estar fisicamente presente e a parar a mente para me recriar como a minha versão VIDA.