DIA 82: Perceber a Origem dos Ciúmes

quarta-feira, agosto 08, 2012 0 Comments A+ a-


Entendimento.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido parar a energia dos ciúmes e dado a mim própria o espaço para entender a origem da minha reação baseada na energia do ciúme.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que a energia dos ciúmes é reais e alimentar este padrão ainda mais, em vez de confiar em mim como sendo capaz de parar este automatismo da mente que me limita na minha ação prática.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido culpar o(s) outro(s) pela minha reação, em vez de entender que os outros representam "peões" no cenário que eu mais cedo ou mais tarde terei de dar direção. Eu apercebo-me que se não der direção em honestidade própria, estou a permitir ser vítima da mente, das imagens, das ideias e do passado.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acumular ao longo dos anos uma ansiedade baseada na ideia de ser traída, sendo que estas imagens foram criadas na minha mente e eu tomei a decisão de acreditar neste ciclo. Eu apercebo-me que este padrão é independente de quem está à minha volta e que aliás somos todos vítimas de nós próprios.

Maturidade e Inocência.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar a maturidade como sendo chato/monótono e por isso procurar aventuras na mente para me entreter nos meus próprios jogos de altos e baixos, entre energias positivas e negativas, entre o bom e o mau.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que maturidade é estabilidade independentemente da idade; +e ser o exemplo para mim própria e estar ciente que eu sou responsável pela minha estabilidade.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que maturidade é um estado de Vida um e igual com tudo, no qual eu dou direção aos eventos em honestidade própria e partilho-me com os outros na plenitude, sem backchats (conversas internas da mente), nem ideias pre-concebidas, nem medos.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar inocência como sendo ingenuidade. Eu realizo que a verdadeira inocência aqui é a inocência da vida, na sua simplicidade e senso comum; inocência é quem nós somos sem a informação/memorias/conhecimentos que nos foram impingidos ao longo do tempo.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ignorar a minha respiração. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido basear o meu presente e futuro em memórias do passado - eu re-educo-me a deixar o passado ir. Eu apercebo-me que  o passado/memórias foram manipulados desde o princípio por mim para me auto-definir e agarra-me a uma personalidade com base em medo de estar perdida. Eu apercebo-me que é na mente que eu me perco de quem eu realmente sou, enquanto Vida, em unidade com tudo e com todos.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que a minha participação na energia da mente dos ciúmes é uma limitação à minha criatividade enquanto criadora da minha realidade e do mundo em que vivemos. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido a minha espontaneidade no momento.

A mudança
Quando e assim que eu me vejo a entrar no estado de ciúmes, eu páro a mente (imagens, pensamentos, crenças, memórias, imagens de filmes) e respiro. Eu respiro até estar ciente de mim aqui.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido subjugar o suporte da respiração, que é a minha entrega física aqui, eu dou-me a mim própria a oportunidade de mudar/parar os padroes e personalidade que tenho participado até então. Ao dar-me a mim própria esta confiança, eu sou capaz de estabelecer relações de confiança com os outros.

Quando e assim que eu me vejo a desejar ser vítima de relacionamentos, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que este padrão é uma chamada de atenção - nao para os outros mas para mim mesmo, para eu me aperceber do abuso que eu tenho aceite e permitido ao definir-me como vítima. Eu apercebo-me que ao acreditar ser vítima estou a criar-me enquanto vítima, em vez de dar direção à minha criação em honestidade com a vida que eu sou.

Quando e assim que eu me vejo stressada na presença de X, eu páro e respiro. Eu sou responsável pelos pensamentos e resistências que crio à minha volta. Logo, eu dedico-me a parar os pensamentos e a parar de ser escrava de ideias e julgamentos, para me permitir criar uma nova realidade/Vida para mim mesma, que seja o melhor para mim, para os outros e para o mundo.