DIA 90: Estar desalinhada: a mente e o corpo

quinta-feira, agosto 16, 2012 0 Comments A+ a-


Querer ir mais rápido do que consigo. Querer ler mais rápido do que a rapidez dos meus olhos. Querer um prazer que não está aqui.
O desalinhamento da mente com o corpo é preocupante, principalmente porque continuamos no mesmo ritmo mesmo depois de sofrermos as consequências.
Hoje li a seguinte afirmação que resume a consequência e a solução para o desalinhamento:

It should be quite simple in terms of being physically here, standing together - we are all physical bodies, living on this Earth. The only problem is what goes on inside the head as the consciousness we have become in separation from the physical and earth. Sunette Destonian Spies

Ou seja, naturalmente somos seres físicos aqui mas ainda não nos permitimos ver o mundo à luz do senso comum.
Como é que nos temos separado de nós próprios? Vejamos, se cada um está preOCUPADO na sua própria mente, é óbvio que tudo o resto desta realidade vai escapar-nos, incluindo o nosso próprio corpo. Não é por acaso que a dor se manifesta. Mas tem que ver com a direção que damos à dor - alimentamos o medo ou dedicamo-nos à auto-investigação?
Cada vez mais me apercebo que não temos escolha. Até agora, temos alimentado os medos e suprimido a nossa expressão.
Este é um processo físico e é a melhor coisa que podemos fazer por nós. Perdoar, let it go e mudar a participação física.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que não tenho responsabilidade sobre a minha respiração, baseada na ideia que o meu corpo funciona sem a minha direção própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar não ter preocupações ao mesmo tempo que eu continuo a evitar a mudança física para parar recriar os mesmos padrões toda a minha vida.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar ser ou ter de corresponder às personalidades da minha mente, em vez de agir sempre em senso comum, unidade e igualdade, sem querer parecer mais ou menos do que quem eu sou/somos como Vida.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido imaginar aquilo que eu vou dizer e como vou dizer, como se ensaiasse a minha própria vida.
EU perdoo-me por me ter aceite e permitido sobreviver na mente e deixar passar o tempo, permitindo assim esquecer-me da minha realização física  e nem sequer questionar-me sobre aquilo que eu ando aqui a fazer!

Quando e assim que eu me vejo entregue ao comodismo da mente/personalidades, eu páro e respiro. Eu finalmente me apercebo que estas personalidades foram criadas por mim num ciclo fechado de auto-comodismo, no qual eu me tenho prendido e pensado que terá de ser sempre assim/esta sou eu/esta é a minnha repuração/não posso mudar. Eu vejo que o presente condicionalismo humano é fundado na constante luta interna da mente em que não nos permitimos sair da nossa mente fechada para realmente ver o padrão em que nos permitimos participar/sobreviver.
Eu comprometo-me a começar pela respiração e pela prática de parar os pensamentos/medos/julgamentos da mente, um papão que eu tomei como Deus separado de mim. Eu apercebo-me que sou responsável por ter criado todos os pensamentos/julgamentos/medos e que sou portanto responsável por perdoar-me, let it go, parar o abuso em todos os seres, o sufrimento originado pelos padrões da mente, e recomeçar, desta vez em honestidade própria, senso comum e dedicada a mudar-me para o melhor de mim/desta realidade física.


Join us at Desteni, where we're stopping consciousness and merging our equality and oneness with the physical to realize the solution to humanity and this world of abuse and suffering has always been right here: The Physical... - Sunette Destonian Spies