DIA 86: condicionalismos e dependência (DA MENTE) na minha ação

domingo, agosto 12, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar em coisas que eu gostava de ver feitas e acreditar nesta imagem como se fosse real, quando na verdade não passa de um plano e de uma lalaland em que tudo corre na perfeição da mente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que os assuntos dos outros são mais fáceis de resolver, sem me aperceber que se trata de uma distração para evitar dedicar-me aos meus assuntos que, aos olhos da mente, parecem ser mais complicados.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido criar condicionalismos e dependência na minha ação - por exemplo, pensar que "não posso fazer isto porque X ainda não me deu o ficheiro", em vez de ver , realizar e perceber que em honestidade própria eu estou a usar esta fórmula para justificar a minha falta de dedicação em encontrar outra solução.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido reagir com o outro quando vejo que a minha ação está dependente de outras ações / data do projecto não é cumprida / quando as coisas não correm como a imagem da mente (que nunca foi real).
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter-me tornado dependente do agradecimento dos outros e usar isso como motivação ao invés de fazer as coisas por mim, em auto-satisfação e completamente estável em relação aos comentários/silêncio do(s) outro(s). 

Quando e assim que eu me vejo criar e alimentar imagens de um futuro e, com base nestas ideias, incluir uma data de prazo, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que não tenho de acreditar nestas ideias da mente e que sou também responsável por "desistir" das imagens da mente de modo a dar direção à minha ação na prática.
Eu apercebo-me que a frustração de não cumprir datas é uma consequência da ideia da mente aceite primeiramente por mim. Eu dedico-me a ser realista e primeiro ver todas as possibilidades.
Quando e assim que eu me vejo culpar os outros por nao corresponderem à imagem de eventos que eu havia planeado, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que as pessoas à minha volta são reais e que as imagens da mente não o são. Logo, eu empenho-me a desenvolver a minha comunicação com os outros eficazmente de modo a que o processo de planeamento seja tomado com base naquilo que é realmente possível ser feito, sem ilusões nem expectativas da mente.
Quando e assim que eu me vejo a questionar o meu trabalho perante a falta de reconhecimento, eu páro e respiro. Eu estou ciente que a ação foi tomada por mim, logo eu fui responsável pela minha dedicação. Eu comprometo-me a fazer o que quer que seja sempre em honestidade própria e incondicionalidade, ou seja, a fazê-lo por mim, com o meu empenho e sem estar dependente (energecticamente) dos elogios ou comentários de outrem.