DIA 57: Pena dos outros é o medo de morrer também...

quarta-feira, julho 04, 2012 0 Comments A+ a-

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar no sentimento de pena dos que morreram a acreditar em Deus. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido projectar o arrependimento que eu permiti acumular em mim por ter acreditado em Deus e na religiao durante tanto tempo.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido usar o meu passado como uma desculpa e justificação para não mudar e assim justificar o meu presente caracterizado por procrastinação.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar na emoção de pena do desaparecimento das pessoas que eu conheço. Eu apercebo-me que esta sensação é baseada em medo que eu me distraia toda a vida como tem acontecido com todos os seres humanos até agora.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que a morte é igual para todos e que mostra como estamos todos na mesma situação nesta realidade física. 
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de viver no físico e por isso refugiar-me na mente/na religião. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na relação estabelecida com os mais velhos baseada na ideia que eles sabem aquilo que é melhor para mim e, assim, eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desprezar a minha direção na esperança que alguém com mais experiencia de vida/da mente decida por mim.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar no conforto do lar como sendo real, quando este mundo ainda não é um lar para todos.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido prender-me à pena da morte de pessoas mais velhas que não trabalharam na sua honestidade própria durante esta oportunidade física na terra.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido tomar a decisão e viver a decisão de não seguir o examplo dos meus antepassados e, assim, estar confiante a andar o processo de honestidade própria e garantir que a minha vida é vivida para o melhor de todos.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de morrer sem andar o meu processo no meu potencial máximo. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que o processo seria uma coisa leve, em vez de a cada momento me dedicar a mim/ao processo por mim como Vida que eu sou.
Eu comprometo-me a respirar até a emoção parar caso sinta qualquer emoção quando falo da morte da minha avó.

Eu dedico-me a confiar em mim e na minha decisão de andar este processo e em auto-aperfeiçoamento. Eu comprometo-me a não aceitar menos do que quem ou Sou.
Eu comprometo-me a parar o medo de falhar o meu processo que é baseado no medo de morrer sem me auto-realizar.
Eu comprometo-me a parar de julgar as pessoas religiosas como sendo inferiores ou superiores. Eu comprometo-me a tomar a direção da vida tornando-me e criando-me um e igual à vida como sendo aquilo que é o melhor para mim/todos. Eu comprometo-me a parar qualquer sentimento de pena que é na verdade adiar a vida que eu sou aqui. Assim, eu comprometo-me a viver a decisão de realizar a vida que eu sou aqui e não deixar para depois ou para futuras gerações o processo que eu comecei.
Eu comprometo-me a parar a ideia que me atrasei no meu processo durante os anos em que eu fui crente em Deus. EU apercebo-me que eu sou a unica pessoa a prender-me a esta ideia e ao sentimento de culpa por ter-me distraido de mim/do meu corpo físico durante alguns anos.
Eu dedico.me a estar ciente de cada momento da minha respiração aqui e a confiar em mim no meu processo de recriar Vida em mim, no mundo.
Quando e assim que eu me vejo a participar no sentimento de culpa por não estar a mudar, eu páro e respiro. Eu não me permito acumular julgamentos sobre mim mesma nem acumular justificações que são apenas energias da mente às quais eu me tenho prendido/limitado.
Quando e assim que eu me vejo a projectar o sentimento de culpa nas pessoas mais velhas, eu páro, eu respiro e eu investigo onde é que eu estou permitir pena de mim mesma. Eu dedico-me a parar o auto-julgamento de vítima. Eu apercebo-me que este "vicio de julgar os outros/julgar-me" não é feito por um deus mas por mim na minha mente.
Assim, eu dedico-me a perdoar cada um dos julgamentos que a minha mente me mostra e que têm sido acumulados ao longo de toda a humanidade antes de mim.
Eu comprometo-me a parar de participar nos padrões de culpa, victimização e pena em mim ou nos outros. Eu apercebo-me que ao parar a pena em mim páro também o sentimento de pena em relação aos outros. Quando e assim que eu me vejo a culpar os meus antepassados pelos padrões da mente que eu tenho em mim, eu páro e respiro. Eu tomo responsabilidade pelos padrões que têm sido aceites e permitidos pelos meus antepassados/por mim/todos nós e comprometo-me a resolver estes pontos até não haver mais limitaçãoà vida que eu sou/somos. Eu apercebo-me que pena e culpa são uma sabotagem da mente e uma limitação à auto-correcção no momento!
Quando e assim que eu me vejo a culpar as gerações anteriores por me terem incutido as ideias de submissão a um deus superior, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que tenho agora as ferramentas e EU AQUI para me recriar a cada momento como Vida que eu sou Aqui, um e Igual como toda a Existência, como aquilo que é o melhor para todos.