DIA 63: Romper a personalidade elitista

terça-feira, julho 10, 2012 0 Comments A+ a-


Esta noite participei num evento em Londres e fui apresentada a um business man. Havia curiosidade e apercebi-me que era um desafio estar neste tipo de eventos. Agora pergunto-me: porque é que eu me defini como separada deste tipo de ambientes que eu julgo como elitistas? Qual é a resistência em mim para não estar completamente confortável num evento de negócios? O que é que eu penso que falta em mim para não estar estável em cada momento?

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer fugir quando me encontro num ambiente novo, tal como um evento de negócios ou uma casa luxuosa.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir as pessoas pelo ambiente em que estas se encontram e por isso querer também fugir das pessoas às quais eu não estou habituada.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar as pessoas como snobs baseadas na maneira como falam e pronunciam as palavras.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido entreter a minha mente com julgamentos em relação às outras pessoas e assim criar separação. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido distrair-me da minha respiração quando me ponho a julgar as pessoas e os lugares.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar os outros seres à minha volta como diferentes e assim alimentar as personalidades do ego.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de cair ou de falhar à frente de pessoas que são consideradas alta sociedade.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que a minha participação tem somente a ver comigo e que culpar o ambiente ou as pessoas à minha volta não é valido. Eu sou responsável por cada momento da minha criação e a minha criação não deverá estar dependente de nada a não ser a minha direção própria, honestidade e igualdade.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido alimentar a "minha" personalidade de não ser suficientemente boa para estar num ambiente de grandes empresas.
EU perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que eu sou um e igual com as pessoas à minha volta, em qualquer lugar. Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido viver a realização que eu sou um e igual com as outras pessoas no evento.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir as pessoas pelo seu salário ou bens que possuiem.

Quando e assim que eu me vejo a criticar o ambiente à minha volta, quer seja de luxo ou de probreza, eu páro e respiro. Eu não me permitido difinir pelo ambiente à minha volta, nem por memorias ou julgamentos acumulados ao longo to tempo.

Quando e assim que eu me vejo a julgar a pessoas pelo seu apelido, eu páro e respiro. O apelido é irrelevante - eu apercebo-me que estas são ideias da mente que funcionam como uma telenovela.

Eu dedico-me à minha respiração e a partilhar o espaço um e igual com  todos.

Quando e assim que eu me vejo a pensar que não "nasci" para estes ambiente, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que esta é uma personalidade que me limita. Logo, eu páro e respiro. No meu processo de Vida, Eu nasci no mundo e todo o que está aqui sou eu. Eu comprometo-me a Participar  e a caminhar em Igualdade.