Dia 58: Viver as Palavras. Ser a Decisão.

quinta-feira, julho 05, 2012 0 Comments A+ a-


De cada vez que eu escrevo, eu estou a redesenhar as minhas fundações. No entanto, apercebo-me que desenhar a fundação não é suficiente: há que andar pela estrutura, testá-la e assim viver quem eu decidi ser.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido satisfazer-me com a superficialidade dos pontos, sem de facto escavar mais fundo e garantir que estou satisfeita com o meu perdão próprio e com a aplicação da correção.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido andar o ponto à medida que me perdoo e aplicar-me a cada respiração.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido arranjar desculpas para justificar a falta de aplicação de honestidade própria - Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido culpar o tempo (ou a falta de tempo) sendo que quem eu sou existe a cada momento.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido imaginar o processo de mudança, sendo que esta imagem é da mente, logo, nada realmente muda através da mente e estou de facto a sabotar a minha direção própria e o meu processo.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estar ciente de mim a cada respiração e assim aplicar a mudança que eu me comprometo viver para o melhor de mim e do mundo.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido não ser específica no meu perdão e na correspondente solução que eu  me comprometo a viver.

Eu comprometo-me a viver as palavras escritas em honestidade própria e assim confiar em mim, nas palavras que eu me comprometo ser.
Eu comprometo-me a practicar a minha eficácia no processo de honestidade própria e passar de um robot orgânico a um ser-vivo em auto-aperfeiçoamento.
Eu comprometo-me a não desperdiçar a minha respiração que eu tenho nesta realidade física.
Eu comprometo-me a viver a cada respiração e a puxar por mim, pela minha dedicação a mim própria sem medo de enfrentar quem eu me tenho programado a vir a ser.
Eu comprometo-me a recriar a vida em mim, desta vez com o script da Vida, como aquilo que é o melhor para mim e para o mundo.
 Eu comprometo-me a abrandar a minha presença de forma a confiar em mim de que estou de facto ciente de cada movimento e que cada passo é dado a cada respiração. Assim, eu dedico-me a estar ciente das dores do meu corpo e, a cada respiração, perdoar os pontos que eu tenho repetido ao longo do tempo e que o meu corpo tem sofrido a consequência do timeloop. Quando e assim que eu me vejo participar num timeloop, eu páro o speed da mente, eu respiro e dou tempo a mim própria para escrever o ponto até que a dor deixe de se manifestar.
Eu comprometo-me a ser gentilmente bruta comigo própria na minha aplicação e assertividade no cumprimento  das palavras que eu me decido ViVer/SER.