DIA 69: Não são os outros - é quem eu sou com os outros

quarta-feira, julho 18, 2012 0 Comments A+ a-


Saí do trabalho num stress, após uma reunião que, de acordo com aquilo que eu me lembro, foi confusa. Ao ver a conversa que ia dentro da minha mente, apercebi-me que culpava o meu colega pela confusão que eu imagino ter sido. Qual destas é real - a memória ou a conversa da mente? E se ambas forem inventadas por mim? Pois são. As memórias e as conversas da mente são sempre inventadas por cada  um de nós. A culpa não é real. Ter parado para respirar ajudou-me a perceber o que eu estava a fazer a mim própria.
O meu corpo estava e ainda está a mostrar-me esta instabilidade - sinto "tremeliques"  no meu braço direito - o que mostra que a minha reação passou para o físico.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na imagem da minha mente de mim confusa na reunião. Eu apercebo-me que esta imagem   (qualquer imagem da mente) é manipulada pela falta de confiança em mim própria.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter falta de confiança em mim própria quando estou na presença de outros seres, que eu julgo serem superiores a mim.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar que os outros me dêem o conforto que eu nao estou a dar a mim própria.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido manifestar/culpar o meu colega pela drustraçao que eu estava a sentir,
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido estar num lugar a pensar noutro

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acumular o "backchat"baseada na falta de relação com em vez  de parar a cada memoria/decisão e respirar.

Eu dedico-me a parar os pensamentos e os padrões da mente e nao me distrair do lugar onde eu estou nem com quem eu estou.

Quando e assim que eu me vejo a querer provar alguma coisa em relação às outras pessoas, eu páro, eu respiro e eu vivo a minha auto-correção e treino tornar-me confiante em mim.

Eu apercebo-me que este é o meu Processo de criação, logo, eu tomo responsabilidade pelo meu bem-estar físico e nao permito a acumulação de ideias na mente que se manifestam depois no meu corpo, alojados em locais específicos.

Quando e assim que eu me vejo a querer provar ser mais do que quem eu sou ou acreditar ser menos do que os outros/eu, eu páro e respiro. Eu foco-me no meu corpo e no meu processo de criação por mim e para mim, atenta aos padroes e sem ficar agarrada a ideias da mente nem à culpa projectada nos outros. Eu comprometo-me a estar atenta ao meu corpo e perceber como o meu corpo me ajuda a focar em pontos para eu me auto-corrigir e mudar em honestidade própria para o melhor de mim  - logo, para o melhor dos outros.

(Ouvir também a "Como os pensamentos bombardeiam o corpo" para perceber como os pensamentos são manifestados no corpo)