DIA 64: Querer estar onde eu não estou

quinta-feira, julho 12, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido imaginar-me onde que não estou e permitir o desejo de fugir à realidade.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido confiar nas imagens da mente e na ideia que estaria muito melhor noutro lugar, noutro país e noutro emprego.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sabotar a minha vida/o meu tempo na terra com esperanças e ideias da mente sem nunca me permitir ser e estar aqui.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar na pressa da mente que procura energia em novas experiencias e a criar a sensação que eu não estou bem aqui e agora e, assim, alimentar o desejo de querer estar noutro lugar (e o ciclo recomeça).

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido criar um conforto na mente ao pensar em mudar de casa/lugar/namorado. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido seguir os impulsos da mente que são reações energéticas sem considerar todas os elementos da mudança. Eu apercebo-me que a ideia de mudança não é real - há uma decisão e a mudança provém da decisão.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar que as coisas à minha volta mudem para melhor sem que eu mude para o melhor de mim.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me como não sendo capaz de estar muito tempo no mesmo lugar, sendo que qualquer desejo de sair é baseado nesta ideia.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido projectar no meu parceiro a culpa de eu não estar a decidir por mim e a viver a decisão por mim.

Eu comprometo-me a parar as conversas da mente sobre o desejo de sair. Estas conversas não são reais mas baseadas na energia do desejo da mente. Eu dedico-me a escrever sobre estes pontos e a auto-ajudar-me na minha direção. Apercebo-me que ao escrever e ao mover-me no físico, eu estou a simplificar o meu processo e a tornar a decisão numa mudança física.

Eu comprometo-me a decidir sobre aquilo que é o melhor para mim e a não permitir que desejos do passado sabotem a minha decisão presente.

Eu comprometo-me a viver cada decisão que eu tomo ao máximo potencial e não me permitir agarrar a ideias que nunca foram testadas e que por isso é são um padrão mental e desejos que perduraram no tempo.

Quando e assim que eu me vejo a imaginar-me a mudar de país/casa/emprego, eu páro e respiro. Nada destas imagens é real. As imagens da mente são baseadas na memória, logo, tais imagens são uma sabotagem pois são uma ideia daquilo que eu quero embora eu já tenha tido tudo isso e não me ter sido suficiente!

Eu comprometo-me a parar as imagens da mente sobre o meu futuro e passado.
Eu apercebo-me que a ideia que eu sou visual e que por isso tenho de permitir as imagens da mente é uma armadilha e personalidade. Eu dedico-me à direção própria em honestidade própria.

Quando e assim que eu vejo a reagir para com as pessoas que me fazem perguntas específicas sobre a minha mudança, eu páro e respiro. Eu re-educo-me a ser específica comigo propria e a garantir que considero todos os pontos de qualquer decisão que eu tome.

Eu apercebo-me que a ideia de não querer estar onde estou e desejar estar onde eu não estou é uma personalidade para evitar ver os padrões por trás da insatisfação. Ao mesmo tempo, eu apercebo-me que este padrão é como uma cegueira na qual eu não me permito ser e ver o que está aqui comigo e igual a mim. Eu comprometo-me a parar de desprezar a decisão de respirar a cada momento e de recriar-me para o melhor de mim e do mundo. Eu comprometo-me a parar a distração de mim própria.

Quando e assim que eu me vejo comparar o lugar onde eu estou com o lugar onde outra pessoa está, eu páro e respiro. Eu sou responsável por mim  e por isso eu dedico-me às minhas decisões. Eu comprometo-me a trabalhar os meus pontos sem julgamentos próprios, comparações, desejos nem arrependimentos pois tudo isso gera sentimentos/emoções que apenas me mantém na prisão da mente.

Eu dedico-me e comprometo-me a criar a minha estabilidade a cada respiração.
Eu dedico-me a criar o melhor para mim em tempo-real e que não me acomodo à imaginação/expectativas/esperanças que só existem na mente.