DIA 59: O Medo de mudar está na memória!

sexta-feira, julho 06, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que o processo do perdao proprio é separado da minha ação quando na realidade eu estou a reescrever o meu guião no qual eu me recrio ciente dos pontos que eu tenho de aperfeiçoar em mim.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que a resistência para escrever provem do facto de eu ter resistência para mudar e perder aquilo que eu tenho e que eu defini como sendo "eu".

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me e acreditar  ser os julgamentos da minha mente sobre a minha acção/presença em vez de me permitir Ser Aqui e agora em expressão incondicional.

Eu perdoo-me por ne ter aceite e permitido usar a memória como abrigo da mente e justificar abuso próprio e desonestidade própria em nome da segurança da mente, ou seja, evitar conflito com os outros ou qualquer mudança no meu estilo de vida.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que a determinação de tornar-me e viver aquilo que é melhor para todos implica uma mudança de estilo de vida.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido limitar-me com a memória da mente e criar sempre os mesmos padroes baseados em memoria, em vez de investir em mim na minha direção no mundo e garantir que o tempo desta Vida é utilizada a criar vida em mim e no mundo através da igualdade.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido associar a palavra mudança com o movimento brusco e forçado.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido conotar a palavra mudança com algum imprevisto que me obrigue a mudar.

Quando e assim que eu me vejo a participar no medo de "abanar o barco" com medo de conflito e de perder a estabilidade do barco, eu páro e respiro. Eu realizo que a estabilidade de vida existe em mim independentemente do ambiente à minha volta. Assim, eu páro em mim a imagem que o barco a abanar é "mau" para mim como se a mudança fosse contra a minha vontade!

Quando e assim que eu me vejo associar a palavra mudança com uma obrigação externa, eu páro e respiro. Nesta vida eu dedico-me a tomar direção por mim sendo que a mudança, enquanto uma nova direção para o melhor de mim, é a minha decisão que eu tomei e que eu vivo por mim, tal como cada um vive o seu processo de vida.
Quando e assim que eu me vejo à procura de "pistas" em memorias como se isso  me ajudasse a escolher a minha direção, eu páro o pensamento, eu toco no físico para me ajudar a voltar a esta realidade física. Assim, eu responsabilizo-me por  parar de existir num ciclo de memórias que me limitam.

Quando e assim que eu me vejo a associar a palavra mudança com a ideia de imprevisto, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que a mudança em direção propria nao é motivada por qualquer impulso energetico do momento. Logo, eu dedico-me ao meu processo de mudança em completa consistência e estabilidade em mim e a mudança na minha acção será o reflexo da minha mudança em mim na minha relação comigo - com o meu corpo.

Eu apercebo-me que o medo da mudança não é real pois é baseado na imagem de brusquidão e ser contra a minha vontade! Logo, eu dedico-me a viver a mudança como sendo a minha direção em honestidade própria que é manifestada na minha ação. Mudança por dentro, logo, mudança por fora.

Eu apercebo-me que o medo de parar as minhas personalidades é baseado em medo de rejeição dos outros e o desejo de manter memórias comigo, logo eu dedico-me a viver a  cada respiração e a parar de existir enquanto acumulação de memórias.
Ao tocar no físico eu apercebo-me que as memorias nao são reais e que a vida está sempre aqui, em mim, um e igual comigo desde que eu me permita estar um e igual à vida que eu sou.

Quando e assim que eu me vejo a desejar recriar o conforto das memórias, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que a memoria já nao é o momento e que na verdade ja nao existe. Logo, eu comprometo-me a parar de existir como uma ideia/memoria. Eu comprometo-me a parar de ter medo de comprometer a minha vida, para realmente VIVER a minha Vida aqui e agora. Eu apercebo-me que neste ponto nao tenho escolha: a vida é aqui.

Quando e assim que eu me vejo a evitar aplicar a minha honestidade própria com medo das mudanças que isso acarreta, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que o conforto da desonestidade própria não é real pois estou a evitar enfrentar-me e tomar responsabilidade por aquilo que eu tenho aceite e permitido em mim e no mundo. Neste processo eu dedico-me à minha aplicação prática das minhas realizações.

Eu comprometo-me a  parar de comprometer  quem eu decido ser nesta vida.

Quando e assim que eu me vejo pensar que não sou capaz de mudar em honestidade própria, eu páro e respiro. Eu estou ciente que uma mudança em honestidade propria nao é baseada em memorias logo nao tenho pontos de referencia e isso aparentemente causa desconforto - Eu nao me permito participar no desconforto e dedico-me em recriar-me a cada momento de respiração que é como renascer a cada momento em plena confiança a ser/fazer aquilo que é o melhor para mim.