Dia 168: Não dar ouvidos à mente

quinta-feira, janeiro 31, 2013 0 Comments A+ a-


Como é que posso confiar na mente se esta cria o caos? Como é que eu posso aceitar a ira da mente se isto não cria um mundo melhor para mim e para todos? Para quê perder a vida a seguir a mente humana se a história da humanidade prova que não tem resultado?

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido continuar e alimentar a conversa que se passa na minha mente e que normalmente surge quando alguma coisa corre diferente daquilo que foi planeado.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que estes diálogos mentais são Eu e que são aceitáveis.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que eu sou responsável pelas conversas que eu tenho na minha mente.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido PARAR estas ideias pre-definidas e pre-programadas na minha mente.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estar um e igual com a situação que se está a passar à minha volta e agir em senso comum em vez de procurar justificações e desabafos da mente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que é normal desabafar as coisas que se passam na minha mente, em vez de primeiro perceber quais são os padrões da mente que eu estou a enfrentar e puxar por mim para perceber como é que eu posso mudar a minha atitude comigo própria.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desabafar a merd* de conversas da mente na esperança que a outra pessoa me ajude a ver as coisas de outra maneira.

Apercebo-me que é uma questão de prática e que eu tenho de praticar PARAR a mente, PARAR as imagens e escrever sobre os pontos, desabafar no papel para ver a origem dos padrões e permitir-me ver as coisas em senso comum,
Quando e assim que eu me vejo a criar conversas na minha mente sobre o meu trabalho ou sobre o meu cansaço ao fim do dia, eu páro, eu respiro. Nesse momento, em vez de agravar a situação, eu páro o ciclone mental e tomo a decisão de procurar uma solução para me expandir no trabalho ou para descansar.

Quando e assim que eu me vejo a criar conversas da mente sobre os problemas que eu vejo à minha volta, eu páro os pensamentos e respiro - eu comprometo-me a estabilizar por dentro e, a partir daqui, ajudar-me a ver como é que posso criar soluções para mim e talvez criar soluções para o ambiente à minha volta, quer seja em casa ou no trabalho.

Eu apercebo-me que sou capaz e que tenho a responsabilidade de criar soluções para mim própria e ser o exemplo para mim própria. Quanto mais estou ciente das conversas da mente e das personalidade da mente, mais rapidamente realizo que a mente não é aquilo que é o melhor para mim e que não beneficia o mundo à minha volta. Saber lidar comigo própria e criar soluções para mim própria tem sido um processo fascinante, ao mesmo tempo que desafiante e cativante!

Quando e assim que eu me vejo a julgar o processo de perdão próprio e de auto-correção como sendo lamechas, ou punidor ou inútil, eu páro esta sabotagem da mente e respiro. Dou-me então a oportunidade nesta Vida de mudar o meu destino que até agora tem sido ditado pela mente consciente e dedico-me a aplicar as realizações e as soluções práticas baseadas em honestidade própria e na estabilidade física (através da respiração).

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