DIA 157: Soluções práticas para gerir o meu tempo e dar-me direção a cada ação

sexta-feira, janeiro 04, 2013 0 Comments A+ a-


Após ter escrito em honestidade própria sobre os pontos que até agora eu tenho repetido como hábitos da mente, tornou-se claro para mim que preciso de ser/criar a solução para cada um deles.

Quando e assim que eu me vejo a pensar que preciso de fazer uma coisa e pensar para mim própria "faço mais tarde", eu páro e respiro. Em vez de simplesmente descartar esta ação para a noite (como se tivesse todo o tempo do mundo), eu tomo nota da ação para que não me esqueça de a fazer. Tenho assim uma nota física que me relembre dessa tarefa assim que houver um momento livre do meu dia, sem arriscar que esta fique perdida nos "desejos da mente".

Quando e assim que eu me vejo a pensar que "farei algo enquanto faço outra coisa", eu páro e respiro. Eu apercebo-me que eu faço uma ação enquanto Respiro, e que faço a outra tarefa enquanto Respiro - qualquer coisa mais do que isto será double booking e querer fazer coisas distraída de mim própria.

Eu comprometo-me a parar o hábito de pensar e imaginar-me a fazer uma coisa enquanto na realidade estou a fazer outra. Em vez disso, eu começo a planear cada uma das minhas ações antecipadamente, ciente que a minha eficácia é o resultado de todo o processo de planeamento. Apercebo-me que posso dedicar este plano de ação em tudo aquilo que eu faço, desde as tarefas da casa, ao trabalho ou até mesmo um jantar com amigos.

A outra coisa que eu também me dedico fazer é a trazer o futuro para o momento em que me encontro e perguntar-me: "o que é que eu preciso para que esta ação seja completada; o que eu que eu preciso de preparar com antecedência para que nada falte; o que é que posso fazer já para facilitar o momento da ação?"

Quando e assim que eu me vejo a pensar fazer duas coisas ao mesmo tempo, eu páro, respiro e vejo se, em honestidade própria e de acordo com o tempo que eu tenho disponível, é realmente possível ou se estou a tentar agradar a outra pessoa.

Quando e assim que eu me vejo a desejar agradar o outro quando penso em largar tudo para fazer a ação que me é pedida, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que cada uma das minhas tarefas e daquelas que eu adoptei dos outros têm igual relevância e que, portanto, não é justo largar tudo num impulso para agradar uma personalidade. Em vez disso, eu dou-me algum tempo para analisar a urgência do pedido (ou seja, a urgência do tempo que a tarefa necessidade ser completada) e a partir daqui tomo a decisão de a fazer imediatamente ou de a agendar tendo em consideração todas as outras tarefas que eu já tinha adoptado e planeado fazer.

Eu comprometo-me a assimilar cada compromisso como uma prioridade individual, sendo que cada uma requer igual atenção e dedicação da minha parte. Sendo assim, apercebo-me que no momento em que eu aceito uma tarefa, eu comprometo-me a adoptar a ação como sendo minha e a inclui-la na minha lista de tarefas e no cálculo do tempo que eu tenho disponível.

Quando e assim que eu me vejo a dizer que as coisas levam 15 minutos quando na realidade levam 30 minutos, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que estou a evitar ser realista para não decepcionar o outro, quando na realidade estou ser desonesta em nome do interesse próprio só para evitar o conflito. Em honestidade própria eu vejo que qualquer reação que o outro tenha sobre o tempo que as coisas levam é da responsabilidade dele. Foco-me portanto em ser honesta comigo própria e com o outro em relação ao tempo que as coisas levam realmente a fazer.