Dia 166: Não aceitar andar aos altos e baixos...

terça-feira, janeiro 29, 2013 0 Comments A+ a-



É uma questão de consistência baseada em viver a decisão de parar de andar aos altos e baixos, a começar pela minha estabilidade/consistência  interior (respiração) - externa (ação).

Eu perdoo-me por aceitar e permitir que o meu processo, aplicação e direção tenha altos e baixos.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que qualquer instabilidade (altos e baixos) na minha aplicação e dedicação no meu processo é sempre responsabilidade minha.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido parar de acumular coisas por fazer e focar-me em realmente mudar a minha açção/direção para ser assertiva comigo própria e fazer aquilo que está mesmo aqui ao meu alcance - ao fazer uma coisa de cada vez, focada, a cada respiração e em total auto-confiança.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido usar a desculpa de "estou muito cansada" ou "hoje já trabalhei imenso" ou faço amanhã" para evitar manter a minha consistência pessoal e em dedicar-me ao meu processo em honestidade própria.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que a justificação do "não me apetece" é uma justificação da mente baseadaem energia e baseada no padrão de fazer coisas ligadas à excitação da novidade ou da recompensa.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver e realizar que ao dedicar-me à minha consistência no meu compromisso de escrever todos os dias, ou de trabalhar todos os dias, ou de me alimentar todos os dias, ou de respirar a cada momento, é de facto viver o meu compromisso de vida e de tomar conta de mim como Vida.

Quando e assim que eu me vejo a usar desculpas de "não ter tempo" para manter o padrão de"adiar" as minhas coisas, eu páro e respiro.
 Eu apercebo-me que esta ideia que "eu não tenho tempo para mim" é um engodo da mente porque na realidade é tenho a oportunidade de dar-me a mim própria e de me auto-ajudar a cada momento a estar ciente da minha respiração/corpo.

Quando e assim que eu me vejo a ver que as coisas estão a desmoronar-se, eu páro e respiro. Eu realizo que sou capaz de parar esta tendência de passar de altos e baixos ao parar de participar na procrastinação da mente. Quando e assim que eu vejo a sabotagem da mente a desencorajar-me de tomar decisões e de viver as decisões, eu páro, eu respiro e eu foco-me na minha ação de maneira a ser plenamente eficaz nas coisas que eu faço.

Eu dedico-me a puxar por mim de cada vez que vejo resistência em manter a minha consistência. Para isso, eu comprometo-me a fazer exactamente aquilo que acabo por deixar "para a última", como por exemplo, escrever diariamente, fazer vlogs, traduzir produtos da eqafe, tomar notas no meu caderno e a fazer os exercícios do DIP.

Eu comprometo-me a começar por praticar a minha consistência nas coisas que em honestidade própria eu vejo que tenho estado a procrastinar.  Eu apercebo-me que, se a procrastinação/preguiça da mente é contagiante, vou então inverter esta situação e dedicar-me a recriar uma disciplina de dedicação física a fazer por mim aquilo que é o melhor para mim.