DIA - 54: A excitação do momento

sábado, junho 30, 2012 0 Comments A+ a-



EU perdoo-me por me ter aceite e permitido dizer "sim, eu vou"/"sim, eu faço" na excitação do momento sem considerar a minha direção própria em completa estabilidade comigo mesma e considerando aquilo que é melhor para mim.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido que a excitação que é energia da mente decidisse por mim, em vez de decidir em em cada respiração/honestidade própria.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido confiar na excitação do momento como se esta fosse real e depois sentir-me mal comigo própria quando não vivo essa decisão - eu apercebo-me que a decisão baseada na excitação nunca será o melhor para mim porque não considera tudo e todos;  Eu apercebo-me que a energia do momento é baseada na imagem de mim a fazer qualquer coisa ou a estar num lugar e esta imagem não é real; logo, eu perdoo-me por me ter aceite e permitido "massacrar-me" com imagens da mente e pensar que se estas imagens não se realizarem significa que eu falhei! Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar recriar as imagens da mente a custo da minha honestidade própria. Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que a mente funciona como um "tudo ou nada" e que nenhuma destas polaridades é reais porque sou sempre eu, aqui, completa no físico onde quer que eu esteja.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido parar as imagens da mente no momento em que elas se começam a criar - eu apercebo-me que sou a responsável por alimentar esta energia em mim. Eu comprometo-me a libertar esta energia acumulada em mim através do perdão próprio, ao perdoar cada imagem e cada "vontade/desejo" acumulado em mim.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que se a imagem da mente de "estar num festival" não se recria na realidade então é uma vergonha para mim, porque eu não estou a cumprir com a minha palavra. EU apercebo-me que a imagem da mente não é a minha palavra pois é baseada na energia egoista da mente.  Eu comprometo-me a tomar uma decisão em mim considerando todos os pontos primeiro antes de manifestar em palavras.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar fazer coisas de acordo com os planos da mente/energia para ter coisas para partilhar com os meus colegas - Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me pelas experiências em vez de viver a decisão de recriar a minha estabilidade incondicionalmente e garantir que aquilo que eu faço é o espelho de quem eu sou em honestidade própria.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer compensar o tempo perdido em que não saía por mim mas estava limitada pela decisão/permissão dos meus pais.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido criar expectativas na minha mente e depois sentir-me desiludida quando estas expectativas não são correspondidas. Eu apercebo-me que em ambos os casos eu sou e sempre fui a única responsável por criar tais expectativas e desilusões em mim mesma! Logo, eu comprometo-me a não dar crédito às expectativas da mente nem em alimentar a pressão em mim própria de fazer coisas ou ir a eventos. Eu dedico-me a criar a minha estabilidade e a recriar uma relação de total confiança em mim própria e garantir que a minha direção será sempre baseada naquilo que é melhor para mim, agora e sempre. Eu comprometo-me a restabelecer a confiança em mim a cada respiração,  ciente de mim e da mente - eu comprometo-me a utilizar a mente para ver os padrões da minha existência até agora para me recriar em auto-correcção e a fazer pazes comigo mesma.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido arranjar justificações para adiar a minha decisão de me dedicar ao meu processo na prática, a parar os desejos/imagens da mente e garantir que faço as coisas a cada respiração.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido lançar desejos para o ar, ou seja, sugerir um evento ou uma actividade, na esperança que alguém tome direção por mim e decida por mim se vamos ou não vemos, em vez de garantir por mim que a minha decisão de ir/não ir sou Eu, ou seja, é aquilo que é o melhor para mim. Eu apercebo-me que cada um de nós é responsável por decidir/tomar direção por si mesmo.

Eu comprometo-me a recriar a minha relação com os outros baseada na minha total responsabilidade própria e por isso parar o egoismo que existe em mim de confirmar eventos baseada em energia/motivação da mente; e parar o egoismo de não comunicar a minha decisão baseada no medo de desiludir as expectativas do outros; Assim:
Eu comprometo-me a garantir que considero todos os pontos deste momento da minha vida, garantindo que todas as minhas decisões são sempre o melhor para mim e por isso comprometo-me a viver a decisão/a criar a minha realidade baseada na minha direção. Eu apercebo-me que caso contrário, não é uma decisão pois trata-se de uma energia/motivação da mente que não perdura no tempo. Assim, eu comprometo-me a não  envolver os outros no meu processo de resolver os padrões da mente e apenas partilhar as minhas decisões com os outros.

Eu comprometo-me a estar totalmente segura de mim quando expresso uma decisão, sem ser baseada em imagens mas num processo de honestidade propria e de direção própria e por isso com a certeza que aquilo que eu me proponho fazer é o melhor para mim neste especifico momento da minha vida.