DIA 52: Como é que o tempo voa?

quinta-feira, junho 28, 2012 0 Comments A+ a-


O tempo não me parece chegar para tudo; continuo a pensar que se trata da falta de prioridades ou do cumprimento destas. No entanto, hoje apercebi-me que o tempo não tem de chegar para tudo, porque eu chego aqui; eu estou aqui, eu sou aqui.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que eu ando ao meu ritmo através da minha própria respiração.
 
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que a própria noções de tempo  é baseada em experiênicas passadas e portanto não são válidas para o momento presente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido subestimar a minha respiração, em vez de realizar QUE EU VIVO POR/A RESPIRAR.

Eu perdoo-me por  não me ter aceite e permitido abraçar o meu corpo a cada respiração e assim ajudar-me a mim própria em completo apoio incondicional, ou seja, sem influencias do passado, nem personalidade nem julgamentos.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que a energia da mente me alimenta ou me dá conforto - Eu apercebo-que eu dou-me a mim própia a cada respiração e que só dependende de mim para o applicar.  Apercebo-me que a energia da mente é uma forma de limitação de quem eu sou (Vida) e que destrói o físico - tal como os acidentes que surjem quando eu me distraio de mim - estou de facto a trair o físico com as ideias/imagens e distrações da mente.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido  esquecer-me de respirar a cada momento durante o meu caminho para o trabalho. EU apercebo-me que o processo de procrastinação é de facto eu a adiar-me a mim própria e a evitar resolver pontos em mim - eu apercebo-me que esta acumulação e frustração que eu permito estar um e igual resulta em eu odiar-me e ter de carregar uma montanha enorme de coisas para resolver. Eu apercebo-me que não há um momento ideal para escrever - eu dedico-me a escrever todos os dias e a garantir que os pontos de um dia não passam para o outro em desonestidade própria. Eu sou responsável pela minha aplicação e pelo essencial à minha presença física e auto-realização um e igual com a Vida: a Respiração.
EU comprometo-me a andar este processo de escrita diária e tema semanal e que eu sou responsável por garantir que EU SOU AQUI a cada momento - e que por  cada "respiração perdida" eu esteja ciente e recomece a cada respiração ao dar vida a mim própria.

Eu perdoo-me por  não me ter aceite e e permitido estar ciente de cada parte do meu corpo e realizar que eu sou o todo e que sou cada parte do meu corpo.

Eu comprometo-me a Parar e a Respirar as vezes que forem necessárias para eu me disciplinar a ajudar-me a mim própria a ser cada acção, sem que a mente tome conta de mim e dos outros.

Eu comprometo-me a permanecer na realidade física e trazer-me ai físico quando me apercebo que a mente tomou lugar em mim - eu dedico-me a parar esta instabilidade ao abrandar o meu ritmo durante o dia e a garantir que aquilo que eu faço (como um espelho de quem eu sou) é feito a cada respiração, em plena presença e sem conversas da mente a interferir. Quando e assim que eu me vejo a participar em conversas da mente, eu páro e respiro. Eu não sou as conversas da mente logo não há qualquer apego, nem medo de "perder" estas conversas da mente.

Quando e assim que eu me vejo a participar na minha mente, eu páro, eu respiro, eu toco no físico e fico aqui. Eu apercebo-me que a mente funciona como um escape para não ver os pontos que eu aceitei e permiti - logo, eu dedico-me a parar a ideia de escape e a dedicar-me aquilo que tem de ser feito no físico, através da carreira e de cada ação minha.