DIA 13 - Confortável no mEU corpo

segunda-feira, abril 30, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estar confortável na minha expressão corporal e por isso ser confortável um e igual com o meu corpo.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que o meu corpo é vida feita da matéria do qual todo o universo é composto e por isso o meu corpo é um e igual com tudo o que existe.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido criar uma relação com o meu corpo de vergonha, querendo esconder-me de mim e dos outros.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estabelecer uma relação de total intimidade comigo própria, sem julgamentos, sem medo nem arrependimento. Apercebo-me que ao não estar confortável com/sendo o meu corpo, então estarei dependente da atenção dos outros e quando essa atenção não existe, sinto-me descartada - apercebo-me que fui em quem me ignorei primeiro.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido abafar a minha expressão corporal e suprimir a curiosidade pelo meu corpo - estar um e igual com o meu corpo é a melhor ajuda que posso dar a mim própria. Realizo que quanto mais os anos passam, mais eu existo na mente/em pensamentos e menos no físico -- quando é o físico que é real!

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ver o meu corpo como algo separado de mim - eu sou/existo como e no meu corpo. O meu corpo é Vida e eu tenho-me ignorado e esquecido de mim como vida que sou!

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido abusar do meu corpo com os desejos e com os medos da mente, que são as duas faces da mesma moeda. Apercebo-me que tenho de dar tempo e a oportunidade a mim mesma para restabelecer uma relação com o corpo que seja o melhor para mim, baseada em honestidade própria, em apoio incondicional e expressão igual a Vida.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sabotar a minha acção e expressão própria ao estar focada no pensamento ou em imagens da mente, em vez de ser incondicional aqui e criar a minha acção a partir do nada - um nada que vem da estabilidade e da confiança que tudo o que eu faço é o melhor para mim e para os outros.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido tomar responsabilidade pela comida que eu ingiro - apercebo-me que ao comer eu estou a criar o meu corpo e por isso vou dar a mim próprio a comida que suporta o meu corpo, nem mais nem menos.

Quando e assim que eu me vejo a suprimir a minha acção com base na imagem "de fora" que eu tenho de mim própria, eu páro e respiro. Se for preciso eu toco no meu corpo para perceber que esta matéria é real e que eu estou Aqui. Eu sou o movimento, não a imagem que tenho de mim na mente - O mEU corpo não existe na mente.

Eu comprometo-me a estar confortável no meu corpo e a estabelecer uma nova intimidade comigo própria, sem julgamentos, vergonha nem medo.

Quando e assim que eu me vejo obcecada com pensamentos da mente, eu páro e respiro. Apercebo-me que o respirar do meu corpo é a melhor ajuda/ferramenta que eu tenho aqui para me estabilizar aqui- Ao estar ciente de mim e dos meus movimentos, sou capaz de tomar direcção própria em plenitude com o meu corpo, ciente que qualquer decisão que eu tome não irá trazer consequências para o meu corpo/vida.

Quando e assim que eu me vejo participar em pensamentos e imagens que são um abuso de mim própria e um total desrespeito por mim enquanto vida, eu páro e respiro.Eu comprometo-me a respeitar-me enquanto vida que sou e agir de acordo com esta decisão.

Quando e assim que eu me vejo estar tensa na minha expressão, eu páro e respiro. Dou a mim própria o tempo para verificar qual o ponto que está aqui para eu ultrapassar para restabelecer a minha expressão incondicional.

Quando e assim que eu me vejo desejar que outros decidam a comida por mim, eu páro e respiro. Apercebo-me que me tornei preguiçosa e que nunca até agora me dediquei a cuidar do meu corpo de forma estável. Eu dedico-me a tomar responsabilidade e a garantir que tudo o que eu ingiro é um suporte para o meu corpo. Dedico-me também a confiar em mim própria um e igual com o meu corpo e páro de participar como o polícia/deus da mente.