DIA 5 - Parar reacções

sexta-feira, abril 20, 2012 0 Comments A+ a-


Reacções são resistências para não ver o óbvio da honestidade própria.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sabotar o meu processo de honestidade própria de cada vez que reajo.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido reagir com o meu parceiro, em vez de me dar a oportunidade de corrigir no momento o padrão que tenho participado até então.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido usar a reacção como um mecanismo de defensa para não ver o ponto que tenho de enfrentar.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido reagir ao sentir-me ofendida com um comentário.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido me sentir ofendida com comentários acerca das minhas acções em vez de verificar por mim a honestidade própria das minhas acções - Só assim me posso ajudar a ver o ponto que tem de ser analisado em mim e por mim.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido reagir contra a outra pessoa em vez de esclarecer o ponto de partida do comentário e assim tomar direcção e responsabilidade pela minha atitude.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido projectar  julgamentos através da minha reacção contra o outro, em vez de realizar que os julgamentos são de facto sobre mim própria e sobre os quais eu sou responsável por parar.

Quando e assim que eu me vejo reagir com o meu parceiro, eu páro e respiro. Eu dou a mim própria este momento para estar no físico e não me deixar influenciar por pensamentos, ofensas nem memórias de situações semelhantes. Assim serei capaz de dar direcção à situação e tomar responsabilidade pelo resultado. É a mim própria que provo a minha eficácia em mudar os meus padrões e limitações.
Quando e assim que eu me vejo participar na reacção para evitar ver o que se está a passar, eu páro e respiro. Apercebo-me que não reagir é a única maneira de ver a situação em senso comum e me permitir transcender a personalidade de "desejar estar certa".
Quando e assim que eu me sentir ofendida por qualquer comentário do meu parceiro (ou de qualquer pessoa), eu páro e respiro. Vejo que só me sinto ofendida porque o ponto é de facto relevante e mexe comigo, ou seja, é um ponto que eu me julgo e que não quero seja visível. Ao parar, irei permitir a mim própria parar o apego emocional e falar em senso comum.
Quando e assim que eu me vejo mudar o tom de voz para o modo de reacção, eu páro e respiro. Eu sou responsável pelas palavra e pela maneira como participo com o outro. Estou na verdade a criar separação em relação a mim e a perder uma oportunidade de mudar o meu comportamento. Qualquer tom de superioridade é desonesto comigo e para com o meu parceiro, igual a mim.
Quando e assim que eu me vejo participar na vontade de "estar certa" e ter razão, eu páro e respiro. Tais "vontades" são irrelevantes no contexto do processo e de honestidade própria. Assim, permito-me parar o padrão de competir pela "razão" e ajudar ambos a ver os padrões que se revelam para que possamos estar cientes de tais "automatismos" da mente.