DIA 10 - A Decisão sou Eu

sexta-feira, abril 27, 2012 0 Comments A+ a-


Hoje tomei a decisão de abraçar as minhas decisões.
O mundo à minha volta é um reflexo do que eu permito e aceito em mim própria. Agora eu comprometo-me a parar a guerra interior...

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar as minhas acções e decisões depois de as fazer, sendo que antes eu queria faze-las. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que destruo tudo aquilo que eu toco, em vez de parar as ideias que permiti alimentar de mim própria e tornar-me a solução para mim e para as coisas à minha volta.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que eu sou os pensamentos da mente e por isso não confiar "em mim". Realizo que estou no processo de recriar o que tenho aceite e permitido até então. Permito-me então confiar no mEu processo de mudança.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido confiar a cem por cento nas minhas decisões, que são eu. Ao tomar total responsabilidade de mim aqui, tomo também total responsabilidade das minhas acções e garanto que estas são o melhor que eu sou capaz neste momento.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido tornar-me desconfiada de mim mesma e permitir projectar a desconfiança nas minhas acções e decisões. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido subestimar a minha capacidade de mudança - eu permito-me entregar-me a mim própria e confiar e mim como Vida que eu realmente sou.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar no arrependimento da mente, em vez de me abraçar a cada momento e auto-corrigir-me se necessário, sem julgamentos nem punições.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido recear tomar decisões erradas. Apercebo-me que eu sou a própria a criar a noção de decisão errada, com base nos meus próprios julgamentos acumulados ao longo do tempo. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido tornar-me nos julgamentos que aceitei em mim. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido julgar as decisões como sendo complicadas, em vez de me focar naquilo que é o melhor para mim, em honestidade própria. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que o melhor para mim é mau para os outros, em vez de aperceber que o melhor para mim, em honestidade própria, é o melhor para mim enquanto Vida, um igual com os outros e com o mundo.

Quando e assim que eu começo a julgar a minha acção, eu páro e respiro. Apercebo-me que a ideia de perfeição da mente não é real - dedico-me à minha acção em completa presença aqui, no que é real. A perfeição existe na acção e decisão em honestidade própria, naquilo que é o melhor para mim e para os outros iguais a mim.
Quando e assim que eu me vejo participar no arrependimento e no desejo de "voltar atrás no tempo", eu páro e respiro. Não me permito consumir com ideias da mente que não são reais e mantenho-me aqui, estável e aberta à auto-correcção.
Quando e assim que eu penso que tomei a decisão errada, eu páro e respiro. Ao ver os pensamentos da mente, apercebo-me dos padrões e perdoo-me. Permito-me abraçar e abraçar a minha decisão. Páro a guerra interior entre o certo/errado e comprometo-me a dar-me/dar ao mundo o melhor de mim.
Quando e assim que eu me vejo participar em pensamentos de auto-punição ou da punição de um deus, eu páro e respiro.  Eu apercebo-me que eu me tenho limitado com base nas ideias de pecado e em medo de ser punida, pelos outros e pelo deus da mente mas que nada disso é real e que só existe na mente. Estou ciente que a punição é irrelevante - em vez disso, ao realizar-me do que se passa em mim, eu perdoo-me e mudo.

Ao estar ciente de mim aqui, permito-me tomar decisões e acções em honestidade própria, baseadas em senso comum. Permito-me confiar em mim e respeitar-me enquanto Vida.

Artwork: Andrew Gable, Self-Forgiveness on Soul - http://www.andrewgable.com/blog/category/destonian/