DIA 6 - Ultrapassar a hesitação

domingo, abril 22, 2012 0 Comments A+ a-

A hesitação surge do julgamento que se tem de si próprio.  A imagem que criámos de nós próprios, como se alguém nos estivesse a observar. É também assim que vemos o mundo: julgamentos de dentro para fora.

Eu perdoo-me por meter aceite e permitido criar e alimentar uma imagem de mim própria sobre a maneira como eu me movo e faço as coisas de um ponto de partida de julgamento, sem nunca me permitir estar estável.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter uma imagem minha estando em constante stress, sem com isso ver que me estou a criar em stress. Ao ver o padrão, apercebo-me que a chave é estar confortável comigo própria, a ter tempo para respirar e a parar as imagens da mente.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido hesitar na minha acção, baseada no medo daquilo que "as pessoas" digam ou pensam. Apercebo-me que estou simplesmente a projectar o meu auto-julgamento nos outros, tal como um espelho.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitdo agir com base em motivação/energia/"esperança que corra tudo bem". Qualquer acção baseada em energia terá sempre um lado positivo e negativo, portanto instável e com flutuações. Assim, eu permito-me tomar responsabilidade e direccionar-me no momento para que tudo corra bem, sem altos e baixos.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido hesitar no momento da acção com base em imagens de medo das consequencias da minha acção. Apercebo-me que a imaginação não é real e que apenas me mostra o padrão em que tenho existido até agora.


Quando e assim que eu hesito na minha acção, eu páro e respiro. Antes de agir outra vez, eu permito-me ver a origem da hesitação - qual é o medo, qual é o motivo a que me estou a prender. Dou tempo a mim própria para agir em senso comum e para o meu bem e bem de todos. Só assim a mudança é real.
Quando e assim que eu me vejo acreditar que os outros me julgam quando na verdade é o reflexo do meu julgamento, eu páro e respiro. Assim permito-me ver quem eu me tornei e perdoo cada auto-julgamento que surge. Ao parar de participar em julgamentos sobre mim e sobre os outros, páro também de culpar os outros por aquilo que eu penso ou sinto, visto que eu sou a única responsável por alimentar os meus pensamentos.
Quando e assim que eu me vejo participar na energia da mente e motivação de imagens, eu páro e respiro. Apercebo-me que as imagens da mente têm sempre os mesmos padrões e portanto tomo responsabilidade por mudar no momento, na minha acção e na minha direcção. Inspiro e expiro, e recomeço, sem desta vez me permitir ser influenciada pelos julgamentos da mente.
Quando e assim que eu me vejo hesitar e sabotar a minha acção ao acreditar na imaginação/imagens do futuro, eu páro, respiro e permito-me estar aqui nesta realidade física. Realizo que a imaginação mostra-me os padrões e as tendências da mente mas que nada disso é real a não ser que eu crie essas imagens! Eu sou responsável pelo resultado da minha acção. Ao respirar, eu devolvo-me a confiança ao de estar aqui como Vida, a criar a minha acção a cada momento.