DIA 7 - Indecisão às compras

segunda-feira, abril 23, 2012 0 Comments A+ a-


Por muito superficial que este título possa sugerir, o que é facto é que lidamos com a nossa mente a cada momento, tanto às compras como a fazer sexo, etc. Frequentemente, quanto mais resistência tenho para trabalhar num ponto, mais relevante esse ponto é visto que eu verifico o mesmo padrão repetido em vários momentos da minha vida. Portanto, neste processo de sete anos de auto-recriação, cada padrão da mente irá ser considerado e perdoado.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido tomar a decisão de comprar um produto com base em energia/vontade de querer provar a mim própria que sou capaz de tomar uma decisão sozinha. Apercebo-me que qualquer decisão baseada em energia ("positivo") cria/manifesta a outra polaridade "negativa" - o arrependimento.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido tomar decisões na mente sem primeiro testar a decisão na realidade. Apercebo-me que na mente as decisões são demasiado rápidas e nem todos os aspectos são considerados.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que tomei uma nova decisão sem de facto mudar o meu ponto de partida e parar o padrão de emoção/energia/impulso.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ver a decisão separada de mim, quando de facto eu sou cada movimento e cada acção.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido estar obcecada com a ideia de comprar um produto. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido imaginar-me a comprar esse produto, sem de facto estar fisicamente na loja!
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ficar desorientada por não encontrar o produto na loja.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sentir-me culpada ao comprar coisas para mim. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido associar compras com momentos especiais, quando afinal isso só demonstra a ilusão que eu alimentei acerca do sistema económico - porque na realidade todas as decisões neste mundo envolvem dinheiro.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido estar focada na pergunta "será que fiz uma boa compra" com base em comparação  e na ideia que fiz a escolha errada. Realizo que este padrão de pensamento é simplesmente inaceitável porque estou a sabotar a minha acção com base na ideia que outro produto seria melhor para mim. Apercebo-me que o padrão repetir-se-ia no novo produto.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me como insegura e indecisa às compras.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido "viver" a definição de ser insegura, sem estar ciente que depende de mim tomar responsabilidade por mudar a natureza humana em que tenho existido.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ficar zangada comigo própria ao perceber que errei no produto que comprei, em vez de ver a praticabilidade do produto, o dinheiro, a necessidade que tenho do produto e a possibilidade de o trocar.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de ser julgada como indecidida quando trocar o produto na loja. Apercebo-me que o julgamento está em mim e que se tornou Eu.
Eu perdoo-me por não me permitir e aceitar estar estável ao tomar decisões que envolvem dinheiro, baseado no medo da perda, em vez de realizar que qualquer decisão que tomo é um acto de criação - eu estou a criar a minha realidade.

Comprometo-me a mudar a minha atitude em relação a mim própria e a parar o padrão da indecisão por medo de fazer as escolhas "erradas".
Comprometo-me a parar o julgamento de ser indecisa com base em memórias e dedico-me a mudar a partir de Agora.
Quando e assim que eu me vejo tomar uma decisão como um impulso, eu páro e respiro. Comprometo-me a dar tempo a mim mesma para ver as coisas em senso comum.
Quando e assim que eu me vejo participar em energia/motivação/impulso para comprar qualquer coisa, eu páro e respiro. Permito-me ver de onde é que a energia vem, quais as imagens que estou a alimentar de mim com o produto, páro e perdoo-o cada imagem. Estas imagens não são reais. A ideia de superioridade não é real.
Quando e assim que eu participo na ideia que com o produto serei "mais/melhor", eu páro e respiro. Apercebo-me que estou a ser desonesta comigo própria por aceitar ser incompleta. Eu Sou igualmente estável com ou sem o produto.
Quando e assim que eu me vejo frustrada a fazer contas ao dinheiro, eu páro e respiro. Comprometo-me a estar estável na relação que eu tenho com o dinheiro. Ao tomar uma decisão, permito-me ver todos os pontos da equação para que a decisão seja o melhor para mim.
Quando e assim que eu me vejo participar na comparação e na ideia que outro produto seria melhor, eu páro e respiro. Apercebo-me que se trata de um padrão de desconfiança própria e que não se trata do produto. Realizo que ao mudar o meu ponto de partida de medo de tomar uma decisão, serei capaz de decidir no momento e sem hesitações. Permito-me também ver os produtos em senso comum e perceber que são todos semelhantes e que a escolha é muitas vezes irrelevante. Eu confio em mim própria e tomo responsabilidade pela minha criação.
Quando e assim que eu me vejo a ter medo que as pessoas me julguem como indecisa, eu páro e respiro. Eu própria me defino como tal. Assim, é da minha responsabilidade dedicar-me a parar as auto-definições e utilizar estes momentos para me aperceber dos padrões. Apercebo-me que estou a projectar os meus julgamentos nos outros e, ao ver o padrão, perdoo-me e permito-me mudar de direcção. Aprendo comigo própria e mudo na nova acção.
Quando e assim que eu me vejo estar irritada comigo própria por ter sido impulsiva na minha decisão, eu páro e respiro. Permiti-me estabilizar com a minha respiração e ver a situação em senso comum. Confio em mim própria e aprendo a parar o padrão para não voltar a participar no impulso da decisão.
Comprometo-me a tomar responsabilidade em não participar nas conversas da mente. A mente é limitada e os meus pensamentos são limitados. Eu, enquanto Vida, não.