DIA 127: Aquilo que não vemos durante uma reação

quinta-feira, novembro 01, 2012 0 Comments A+ a-


Este é uma continuação do artigo de ontem sobre os Passos a tomar perante uma reação eminente. Durante a reação eu estava "cega" e não conseguia ver os seguintes pontos que foram sendo claros para mim quando finalmente parei e ouvi-me a perdoar em voz alta:

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que esta vontade de explodir e pôr cá para fora os pensamentos que me passam pela mente irá resolver o problema.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido parar, respirar, trazer o ponto para mim própria e realizar que sou eu quem primeiramente está a permitir estes pensamentos dentro de mim e ultimamente a criar o problema para mim própria.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido dar a mim própria o espaço para respirar, parar a reação em mim primeiro e ser responsável por resolver o meu problema, passo a passo.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que os indicadores de stress no corpo, nervosismo, alteração do tom de voz ou a sensação de nó da garganta ajudam-me a ver que estou perante uma resistência da mente e que tenho de ser EU, de vontade própria, a mudar a minha atitude no momento, acalmar-me com a ajuda da respiração e viver a decisão de parar que a mente tome conta da minha direção.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que ninguém tem culpa dos pensamentos que eu aceito e permito criar em mim própria.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ver que vou sempre chegar ao culminar da reação e "dar o braço a torcer" para ver que eu estava a projectar este ponto de irritação e medo que ainda não foi resolvido em mim.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar plenamente que qualquer julgamento contra os outros é sempre um espelho dos julgamentos que eu tenho contra mim própria.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido usar as pessoas como bode expiatórios para eu fugir a mim própria, em vez de ver que eu não posso fugir de mim e que mais cedo ou mais tarde terei e enfrentar todos os pontos de desonestidade própria e viver a decisão de parar e mudar de dentro para fora.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que os meus próprios julgamentos são reais só porque me habituei a definir-me segundo estes julgamentos.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estar ciente de mim quando eu estou simplesmente a re-agir para corresponder às personalidades de superioridade e de reputação que eu defini para mim própria como um mecanismo de proteção contra os outros.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar e ver os outros como estando contra mim. Ao trazer o ponto para mim própria, vejo que sou eu que estou contra mim própria e a manter a cegueira da mente/ego, em vez de parar para VER que sou que tenho de parar a luta dentro de mim.

(continua no artigo: "Criar um bicho de sete cabeças em vez de resolver a minha mente")