DIA 136: Religião do Ego VS Respiração

segunda-feira, novembro 19, 2012 0 Comments A+ a-



Esta religião que eu criei para mim própria é mais forte do que eu alguma vez realizei e está em todo o lado: na maneira como eu penso, como eu vejo o mundo, como eu imagino o futuro e como eu ignoro a minha própria respiração, o meu próprio corpo e o meu próprio processo. Hoje apercebi-me da minha falta de aplicação no processo de auto-correção, mais uma vez por confiar nesta religião da mente e acreditar que o perdão próprio é qualquer coisa de milagroso! Obviamente que não - o perdão -próprio é uma maneira de abrir o ponto em mim própria e realizar as minhas desonestidades próprias, no entanto se não houver uma clara direção para realmente parar de participar no padrão, acabo por continuar a viver na ilusão da mente e na ideia que vou mudar com o perdão próprio sem realmente mudar por mim.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que estou a mudar por escrever o perdão próprio, em vez de realmente aplicar o perdão próprio, ou seja, mudar a minha ação e o meu ponto de partida com base nas realizações e nos compromissos práticos de PARAR, RESPIRAR e mudar quem eu sou Aqui e como eu existo em mim Aqui.

Quando e assim que eu me apercebo que estou focada na mente e desligada do corpo, eu páro aquilo que estou a fazer e respiro. Eu permito-me tomar uma direção a partir desta realização, ciente que eu só estou aqui porque o meu corpo está aqui, por isso eu sou o meu corpo e em senso comum sou responsável por estabelecer uma relação de auto-ajuda, respeito e estabilidade.

Quando e assim que eu me vejo a ignorar a minha presença por exemplo ao ver que não tenho estado ciente da minha respiração,  eu páro e respiro. Eu dou a mim própria esta oportunidade de parar o rodopio da mente e andar cada momento a cada respiração.

Eu comprometo-me a parar de confiar na mente e a começar a existir na respiração e nesta realidade física, um e igual com o mundo à minha volta.
Eu comprometo-me a parar este "mundo" paralelo da mente de ideias e crenças que eu criei sobre o que eu tenho de fazer e sobre aquilo que é aceitável de dizer ou escrever.
Eu comprometo-me a andar este processo em total aplicação prática, ao parar os julgamentos da mente e focar-me a avançar na minha auto-investigação, auto-realizações e na criação de soluções para mim própria.

Para começar, eu comprometo-me a parar a pressa em mim e, para isso, eu comprometo-me a não ir mais rápido do que a minha própria respiração...