DIA 233: Quanto mais te custa a escrever sobre isso, maior é o ponto que enfrentas

segunda-feira, julho 15, 2013 0 Comments A+ a-


Desde ontem à noite que tenho resistência a escrever fluentemente sobre uma experiência que eu tive, relacionada com a influencia que eu permito que os pontos dos outros tenham em mim. Permiti-me ficar desorientada e não sabia por onde começar, porque na minha mente eu tinha razão para estar chateada e nem conseguia olhar o outro nos olhos. Curiosamente, desde ontem que tenho também uma impressão na garganta que é muito provavelmente uma manifestação deste episódio mental e de uma potencial mudança na minha relação com os problemas dos outros.
A resistência para escrever é a resistência para se ser honesto connosco próprios mas comparado com a extensão dos problemas das nossas mentes, mais vale começarmos a escrever nem que seja somente a abrir as camadas ao de cima: quais são os pensamentos relacionados com a experiência? Quais são as projecções? Alguns medos? Dar nomes aos padrões também ajuda a conhecermos as nossa mente e portanto a sabermos qual o problema e investigar uma solução para ser aplicada.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que a resistência para escrever sobre uma determinada experiência é real.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me pela experiência memorizada na minha mente e com isso acreditar que os auto-julgamentos e as ideias que eu criei de mim própria nessa memória são quem eu realmente sou.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido que a mente definisse a minha experiência e que a mente se apoderasse da minha presença aqui e da minha ação física de escrever.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido confiar na minha presença física aqui e agora como sendo os elementos essenciais para eu me dar direção, a cada respiração, para me permitir MUDAR de ideias ou até mesmo parar as ideias que são autodestrutivas e que são tomadas somente na mente sem realmente considerar aquilo que é o melhor para mim ou os outros.

Quando e assim que eu me vejo a focar-me completamente na mente de pensamentos e projecções do futuro, eu páro e respiro.
Quando e assim que eu me vejo a participar na resistência para escrever sobre determinado acontecimento ou determinados medos, eu páro e respiro. Eu dedico-me a começar a escrever para mim sobre as camadas de pensamentos que eu vejo em mim e ajudo-me a dar uma estrutura à minha escrita, como é o caso do curso do Desteni Lite que providencia a plataforma para me ajudar na estrutura da minha escrita diária.

Eu comprometo-me a começar a escrever sobre aquilo que a mente está a ter resistência e eu permito-me estar vulnerável na minha abertura com a minha mente de modo a compreender o padrão. Quando e assim que eu vejo um padrão eu páro e respiro e dou-me tempo para andar o ponto, passo a passo, e isso faz-se ao trazer o ponto para mim própria e perceber como é que eu estou a criar esta experiência para mim própria. Depois desta fase inicial de resistência e escrita, começo então a aplicar a autocorreção  para ultrapassar e resolver a reação/resistência/padrão da mente.