DIA 205: Consegues Ver os automatismos da mente?

quinta-feira, maio 09, 2013 0 Comments A+ a-


Escrever diariamente tornou-se no meu check-up diário.  A razão pela qual é essencial conhecer e perceber a nossa mente tem a ver com sermos os nossos próprios médicos da mente - ao diagnosticarmos e dar-mos um nome ao padrão (por exemplo, o padrão de culpar os outros, o padrão da inveja, o padrão da comparação, o padrão do medo, etc. ) tornar-se mais eficaz perceber qual é o ponto a corrigir dentro de nós - ao saber-se a doença o próximo passo é investigar a cura.
Ao perceber como é que eu funciono, ao procurar soluções e ao expandir o meu auto-conhecimento através da escrita, serei então capaz de ajudar outras pessoas que possam estar a enfrentar padrões semelhantes. Hoje curiosamente, ao aperceber-me que a outra pessoa estava a participar no padrão da acumulação de culpa e auto-vitimização, eu parei qualquer tentativa de defesa e simplesmente dei-me direção para coisas que realmente requeriam a minha atenção. Foi uma decisão tomada no momento - provavelmente há 1 ano atrás iria atrás da mente, e acabaria por alimentar mais o padrão em vez de dar-me direção e não despender o meu tempo a fazer babysitting da mente do outro.

Pergunto-me: - De onde é que vem esta necessidade de se ser vítima aos olhos dos outros? Porque é que ainda permito que sejam as conversas da mente a guiar-me, quando estas conversas da mente são a acumulação cega de pontos mal resolvidos em mim? Não será esta necessidade de culpar os outros uma forma de atirar areia para os meus olhos e continuar nesta cegueira de que o problema está nos outros?

Ainda dou por mim a escrever sobre as minhas relações com os outros e esqueço-me que isto é um guia para eu chegar à minha própria mente.
Onde é que em mim eu não estou estável comigo própria e ainda e acabo por participar na mente do outro só para evitar o conflito das mentes.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar na ideia de eu sou uma vítima dos outros e que os outros são vítimas minhas. Em vez disso, eu realizo que a ideia/auto-julgamento de vítima não é real e que, em unidade e igualdade, somos iguais e ninguém se sacrifica por ninguém. Por isso, quando e assim que eu vejo a mente de sacrifício/vitima manifestar-se em mim ou nos outros, eu páro e respiro. Comprometo-me a parar esta sensação de sacrificio/vitima e em vez disso procuro participar/propor uma solução que seja o melhor para ambos/todos.