DIA 125: Medo de falhar

domingo, outubro 28, 2012 0 Comments A+ a-


No meu actual emprego é essencial manter a calma - "Keep calm and carry on" - de modo a não me deixar cair no tornado de falhas e  distrações que começam com a aceitação do medo de falhar  - se me basear neste filtro, esta é a única realidade que eu me permitirei criar porque não me permiti criar outra.
Esta sabotagem lembra-me a entrevista "What if" na qual é nos apresentada a vida de uma pessoa que passou o tempo a adiar tomar decisões e, consequentemente, a adiar a sua própria vida, sempre à espera do momento ideal na ânsia de controlar a realidade à sua volta.

O medo de falhar não existe a não ser que eu me permita criar/tornar-me no medo. E das duas uma: ou vivo o medo de falhar ou vivo a solução - para tal, é preciso parar de existir em auto-destruição e dedicar a minha atenção e o meu tempo a aperfeiçoar-me, a aprender, a recriar a minha atitude e a direcionar a minha força de vontade.

Estar ciente da minha respiração é um elemento essencial que me permite estabilizar a mente ao estabilizar o corpo. Permito-me então ver os pensamentos suprimidos por trás do medo e perceber a origem, perceber a hidden agenda da minha mente e ver o que é que as projecções me dizem sobre mim neste dado momento.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de falhar sem primeiro começar, o que é um indicador de desonestidade própria e antecipação;
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de desapontar os outros, sem ver que esta projeção de expectativas não é real - aquilo que é real é a minha aplicação no momento presente e em estar focada naquilo que eu faço.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar no padrão da desistência e estar a limitar a minha vontade inicial e auto-empenho.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de perder a posição no trabalho em vez de parar de sabotar a minha actual realidade e garantir que vivo um e igual com a minha responsabilidade, que páro de participar nos pensamentos de desistência e na SEMsação de conforto quando penso em voltar a trás.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver e realizar que qualquer resistência que eu tenha em  aprender ou fazer coisas novas são resistências da mente e que eu sou a solução para parar a resistência e manter a minha participação consistente para gerir situações em prol daquilo que é melhor para todos.

Quando e assim que eu me vejo a sabotar o meu tempo/existência com o medo de expandir-me na plenitude para o melhor de mim e para o melhor da minha participação no mundo/sociedade, eu páro e respiro. Eu comprometo-me a parar os padrões de indecisão e de medo de mudar e, assim, eu dedico-me a procurar soluções para mim própria e para aquilo que eu estou a fazer.

Quando e assim que eu me vejo a sabotar a minha realidade com a ideia de desistir de mim/daquilo que eu faço/das minhas capacidades, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que eu estou deliberadamente a suprimir a minha auto-confiança, em vez de me expandir passo a passo, a cada respiração, sem ir nem em queda-livre nem em desleixo.

Eu comprometo-me a parar o pensamento de falha/decepção que automaticamente projecto para os outros, em vez de ver que este julgamento está em mim e que sou eu que tenho de lidar comigo própria. Ao ver o abuso da mente, sou eu que tenho de pôr um Stop nas suposições da mente para ver a realidade e soluções em senso comum. Curiosamente, o processo da mente manifesta-se da mesma maneira - comprometo-me a parar as suposições/julgamentos da mente para ver de facto as coisas em senso comum, passo a passo, respiração em respiração e estar aberta a propor/ser/viver as soluções.