DIA 216: À descoberta das Ansiedades: o Suicídio por Desistirmos da Vida que Somos

terça-feira, junho 04, 2013 0 Comments A+ a-

No seguimento da minha des-coberta das ansiedades e das preocupações, apercebo-me que a origem destes padrões não está nas minhas experiências ou nas influências do meu ambiente (aquilo que eu antes culpava por ser o stress do emprego, ou as pessoas). As ansiedades da mente têm origem na mente. Este é o senso comum que me tem faltado, ou talvez seja a awareness que não existia em mim tão claramente. Por não saber como a mente funciona, acabei por ter participado, acreditado e alimentado as ansiedades dentro de mim, e foi assim que eu me "criei" até agora. Não se poderá dizer que seja uma criação pois tem sido uma cópia da realidade à minha volta, à procura de respostas e de soluções fora de mim.

Não foi de estranhar ver como os meus pensamentos, preocupações e ansiedades surgem automaticamente - até a imaginação na minha mente vem gratuitamente!  É fascinante ver como as preocupações surgem mais rapidamente e mais facilmente do que as soluções práticas. Agora que estou ciente destes pensamentos, posso usá-los como indicadores da minha eficácia no processo de parar o controlo da minha mente para me dedicar a soluções práticas e em honestidade própria.

O timing destas realizações pessoais coincide com o artigo publicado no blog Heaven'sJourney to Life, que expande sobre como é que nós nos suicidamos ao desistirmos da Vida que somos, visto que passamos a dar mais valor à mente do que a nós próprios; trata-se de uma decisão de vida ou de morte, em que deliberadamente eu tenho escolhido seguir aquilo que a minha mente me mostra (e que acabou por ser uma realidade confusa, por dentro e por fora), em vez de me dedicar a uma criação de mim própria realmente baseada naquilo que é o melhor para mim, um e igual aos outros seres vivos, a aprender , a progredir, a aplicar soluções na minha vida e a aperfeiçoar-me. Assustadoramente, apesar das preocupações serem ultimamente sobre o medo da morte, é para lá que caminhamos como se fosse um castigo/uma aceitação da desistência, em que estupidamente os seres-vivos deixam de o ser.

Até agora ainda não tinha considerado a possibilidade de não dar azo a esta paranoia mental, mas enquanto estava a fazer o curso DIP comecei a escrever sobre pontos suprimidos em mim, sobre memórias que tinham estado de tal modo fechadas que eu nem sequer me tinha apercebido que é da minha responsabilidade (e que consigo!) resolver as ansiedades e os medos que existem dentro de mim. O próprio padrão de culpar os outros por qualquer coisa que eu sinta é um mecanismo de defesa/supressão da mente, porque por trás deste padrão está a minha mente secreta de medos e ansiedades, em que eu estou de facto a defender o ego e a sobrevivência de personalidades - mas nada disto é real.  É fascinante ver como a mente ainda grita mais alto e como facilmente ainda me distraio com pensamentos, mas aqui está a vantagem de se escrever - vejo o problema e a solução mesmo à minha frente e posso deliberadamente tomar a decisão de Parar o automatismo da mente para abraçar/recriar a Vida que sou.

What is also interesting regarding us Humans, is how we tend to believe MORE what OTHERS say about ourselves, than us standing by a decision/living statement of/as who we are and so, because of this, the individual that is being bullied, with replaying the memories over and over and over again, with the memories/moments having such energetic/emotional impact on themselves, starts considering that What OTHERS are saying about them must be true. This in itself is quite a shock to the Self, because in a way there exist the awareness of the fact that, Self is accepting/allowing others to define self, that Self is giving into THEM and giving up on SELF.